sexta-feira, 23 de julho de 2010

Seleção Brasileira tem novo técnico

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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol Ricardo Teixeira anuncia hoje (23/7), que o novo técnico da Seleção Brasileira é Murici Ramalho. Murici substitui o ex-técnico Dunga que teve uma participação desastrosa na campanha da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

O novo técnico, no que se refere a mau humor não é diferente de Dunga. Alias a falta de humor é a marca registrada de Muricy Ramalho. Vamos ver o que vai acontecer, pois as mudanças têm haver com a preparação do selecionado do Brasil visando a Copa do Mundo de 2014 que será realizada no Brasil.

BIOGRAFIA
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(http://ihaa.com.br/biografia-e-fotos-de-muricy-ramalho)

Muricy Ramalho nasceu em 30 de novembro de 1955. É ex-jogador e técnico de futebol. Sua carreia como jogador se deu principalmente no São Paulo, onde jogou dos 10 anos aos 24 anos de idade. Ainda jovem já era bastante elogiado pelos treinadores.

Em 1971 treinou pela primeira vez entre os profissionais do São Paulo.
Sua estréia como profissional se deu dois anos depois, em 1973 num amistoso contra o União Barbarense (o jogo foi 0 a 0).

Em 1974 Muricy não teve muitas chances no São Paulo, o que o motivou a melhorar sua condição e física através de treinos bastante intensos.
No ano seguinte o jogador estourou, tornando-se um dos craques do time. Ele foi um dos responsáveis pela conquista do Campeonato Paulista de 1975, sendo considerado a revelação do torneio.


Nessa época, o cabelo comprido de Muricy chamava a atenção não só por destoar dos demais como também por ser criticado pelo técnico Poy. O jogador chegou a se afastar dos treinos por dez dias depois de brigar para não cortar o cabelo. Na volta, como marcou gols, resolveu “não cortar nunca mais”. “Eu era cabeludo, não rebelde”, lembraria Muricy em 2008. “Nunca fui rebelde. Sempre obedeci os técnicos.”

Todos acreditavam que Muriry Ramalho seria convocado para a Copa do Mundo de 1978, mas devido as más atuações dele e uma contusão no joelho direito, lhe tiraram a chance de defender nosso país.

Por causa desta contusão Muricy ficou sendo pouco usado no São Paulo e após no Puebla do México por alguns anos, encerrou a carreira de jogador.
Foi no próprio Puebla que ele iniciou sua carreira de técnico, em 1993.

No ano seguinte foi para o São Paulo para ser auxiliar técnico de Telê Santana. Muricy assumiu muitas vezes o time do São Paulo na ausência de Telê. Quando Telê Santa teve de se aposentar por problemas de saúde, ele ficou como treinador do São Paulo, mas foi demitido após seis meses, sendo substituído por Carlos Alberto Parreira.

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Quando Parreira foi demitido, Muricy passou novamente pelo “tricolor”, mas novamente não ficou muito tempo.
Muricy treinou vários outros clubes, como Náutico em 2001 e 2002, onde foi bicampeão pernambucano. Ainda em 2002 assumiu o Figueirense, livrando-o do rebaixamento no Campeonato Brasileiro .

Em 2003, agora no Internacional de Porto Alegre, ganhou o Campeonato Gaúcho de 2003 e fez uma ótima campanha no Brasileirão do mesmo ano.
No ano de 2004 foi para o São Caetano e lá ganhou o Paulistão.
Em 2005 o treinador volta ao Internacional e ganha o Campeonato Gaúcho e o vice campeonato brasileiro.

Deixou o clube gaúcho ao final do torneio e em 2 de janeiro de 2006 assumiu o São Paulo depois de quase nove anos. No começo de 2005, quando o então técnico Emerson Leão pediu demissão, o São Paulo contatou o treinador para ver se havia interesse, mas ele deixou claro que não sairia enquanto ainda tivesse vínculo contratual com o clube gaúcho, então o clube contratou Paulo Autuori e Muricy demorou um pouco mais para voltar ao clube do Morumbi.

Lá ele conquistou os Campeonatos Brasileiros de 2006, 2007 e 2008. O segundo título veio depois de ele balançar no cargo por causa da eliminação na Libertadores, diante do Grêmio. Quando o São Paulo perdeu para o Atlético-MG em casa na quinta rodada, Muricy colocou o cargo à disposição, mas o presidente do clube, Juvenal Juvêncio, não aceitou sua demissão.

A partir de então, o time sofreu apenas mais duas derrotas antes de conquistar o bicampeonato por antecipação e, no começo de 2008, Muricy foi eleito pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), com onze pontos, o décimo quarto melhor treinador do mundo e o primeiro brasileiro da lista. Além disso, renovou seu contrato com o São Paulo até o fim de 2009.

Mesmo assim, com nova eliminação na Libertadores, viu seu cargo ameaçado quando o clube começou a conversar com Zico para assumir o comando técnico. Muricy chegou a ser cogitado para substituir Leão no Santos ou Abel Braga no Internacional e atacou dirigentes que trabalham contra ele nos bastidores — “O regime do São Paulo é presidencialista”, disse ele em entrevista coletiva em 27 de maio. “Não adianta tentar me derrubar. Quem manda é o Juvenal.” —, mas foi mantido.

Menos de um mês depois, no final de junho, uma oferta para treinar um time do Catar balançou-o. Ele acabou por recusar a oferta depois de ouvir de Juvenal que tinha a garantia de poder trabalhar até o final do ano. “É como um casal”, disse Muricy à época. “Só um pode fazer o que quiser e o outro tem de ser fiel? Essa postura tem de existir dos dois lados. Meu contrato nem tem multa. Só quis que fosse cumprido o que está lá.”

Mesmo após a conquista do tricampeonato brasileiro, a oposição a Muricy dentro do São Paulo por parte de alguns diretores continuou, o que se agravou com a derrota para o Corinthians nas semifinais do Paulistão de 2009. Sua relação com os jogadores foi-se deteriorando, e o técnico não resistiu à eliminação frente ao Cruzeiro pela Libertadores, em 18 de junho: na noite do dia seguinte foi demitido por Juvêncio. “Fizemos grandes contratações para a Libertadores”, explicou o dirigente João Paulo de Jesus Lopes ao JT. “Não é nenhum demérito a ele, mas chegou o momento de mudança”. Seu substituto foi Ricardo Gomes.

Pouco mais de um mês depois, em 21 de julho, o presidente do Palmeiras , Luiz Gonzaga Belluzzo, anunciou em seu twitter a contratação de Muricy para treinar o time do Palestra Itália em substituição ao interino Jorginho. A contratação deu-se após muitos dias de negociação, inclusive com o próprio Belluzzo anunciando o descarte do treinador por conta do alto salário exigido.O Palmeiras chegou a ser líder disparado do Brasileirão 2009, mas o sonho caiu por terra com seguidas derrotas, e até a vaga na Libertadores foi perdida na última rodada do campeonato.

Mesmo assim Muricy Ramalho emplacou 2010 no Palestra Itália, garantido por Belluzzo, apesar de o vice-presidente de futebol Gilberto Cipullo ter pedido sua demissão. Mas depois de um começo ruim no Campeonato Paulista, ele começou a ser questionado. Em 18 de fevereiro de 2010, veio a gota d’água: após o Palmeiras ter sido goleado pelo São Caetano por 4 a 1 em pleno Palestra Itália, Muricy Ramalho foi demitido do comando do time alviverde.

No dia 27 de abril de 2010 (cerca de 2 meses após sua demissão no Palmeiras) se apresentou no Fluminense.
No dia 23 de julho de 2010, Muricy Ramalho, é convidado pelo presidente da CBF Ricardo Teixeira para ser o técnico da Seleção Brasileira.

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