sábado, 24 de julho de 2010

O programa Rede Pará trás mais novidades em agosto

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O programa de televisão Rede Pará que iniciou há um ano visando cobrir as cidades pólo do Estado do Pará, ganhou uma dimensão maior que os seus idealizadores poderiam imaginar. Atualmente o programa é exibido em 74 municípios do Estado. Seis meses depois do programa no ar a produção criou uma nova forma de elaborar as pautas, ou seja, passou a contar com a participação dos telespectadores que através de e-mails e torpedos dizem onde o programa deve ser gravado.
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A diretoria do programa que tem a frente o publicitário e jornalista Eduardo Freitas conta com um time de primeira: Cristiana Cavallero na gerência administrativa, publicitário e apresentador João Paulo Cavalléro de Freitas (foto à esquerda) e o diretor geral do programa Cristiano Freitas (foto à direita).

Segundo os diretores o momento é muito importante ao projeto. Eles consideram que os bons resultados atingidos pelo programa significam o reconhecimento do trabalho que se volta à auto-estima do Estado e dos paraenses de modo geral que muitas vezes se vêem mais pelas notícias negativas do que pelos valores peculiares de um povo que tem talento e criatividade comprovada pela sua história.

O REDE PARÁ

O Rede Pará é um programa de televisão que propaga informações, acontecimentos, eventos e marcas dos municípios parceiros e organizações investidoras que compõem o Estado do Pará na contextualização mais positiva possível. Promove oportunidade com estratégica para aquelas cidades por muitas vezes esquecidas pela mídia estadual na divulgação da História, Cultura, Turismo, Esporte, Entretenimento e Desenvolvimento sustentável aos diversos segmentos sociais, além de agregar valores as marcas de diversos “produtos” que constroem o desenvolvimento dos principais Pólos do Estado do Pará.

No primeiro semestre do ano de 2008, o Grupo de Comunicação, Amazônida Clínica de Marketing Político- AMDa & CMKT SA, realizou uma pesquisa com a temática “A imagem do Pará para seus habitantes”. Constatou-se que: para cerca de 60% da população paraense, o Estado possui mais pontos negativos do que positivos, identificou-se no que tange a Educação, Emprego, Economia, Política, em fim desenvolvimento humano, muito se precisa melhorar e dar maior atenção.

Por outro lado no que se refere à cultura, 70% dos entrevistados acreditam que o Pará está bem abastado com diversos artistas que possuem conotação nacional e outros até internacional. Entretanto, em um ponto pode-se aferir que os paraenses não conhecem seu próprio lugar; cerca de 80% dos abordados afirmaram que desconhecem os principais Pólos paraenses, nem ao menos têm o conhecimento de suas maiores atividades econômicas e manifestações culturais, no entanto, possuem grande vontade em poder saber mais sobre estes municípios, pólos e regiões, em assuntos ligados à: Economia, Cultura, Entretenimento e Política.

A “boa imagem do Estado e o fortalecimento de marcas”. Estas são as duas premissas básicas do programa. Promover imagem construtiva do Pará e solidificar marcas parceiras que atuam ou que prospectam atuar no Pará. Devido aos desgastes imagéticos da profunda divulgação negativa, que por muito tempo existe no Estado por parte da mídia de massa, é que o REDE PARÁ trabalha de forma contínua e ininterrupta para a publicização do bem do Estado, na busca árdua, mas absolutamente gratificante, de tentar suprir a falta da visão positiva do paraense para com seu próprio lugar.

O REDE PARÁ é um programa de Televisão que está dentro dos programas que possuem as maiores audiências do Estado do Pará. É retransmitido em diversos canais de Televisão dos maiores Pólos do Estado, dos quais: Marabá, Altamira, Santarém, Itaituba, Paragominas, Tucumã, Tucuruí, Parauapebas, Carajás, Capanema, Bragança, Marajó e Breves.

Esta distribuição estratégica faz com que o programa esteja ativo em um complexo de rede de televisões, atingindo assim; absolutamente todos os maiores Pólos do Estado paraense, com um poder de alcance comparado ao de Mídia estadual, podendo ser exibido simultaneamente em até 74 municípios de todo o Estado.

Mano Menezes é o novo técnico da Seleção Brasileira

Luis Antônio Venker de Menezes (foto ao lado), mais conhecido como Mano Menezes, natural de Passo do Sobrado, em 11 de junho de 1962 é formado em Educação Física e Administração de Empresas.

Após a desistência de Muricy Ramalho o presidente da Confederação Brasileira de Futebol Ricardo Teixeira anuniciou oficialmente que o novo trainador da Seleção Brasileira é Mano Menezes.

Como jogador

Mano Menezes jogou apenas em clubes amadores. Demonstrando muita liderança em campo, Mano não se profissionalizou por possuir pouca habilidade como jogador. Cursou Educação Física e se tornou técnico paralelamente à sua carreira amadora.

Começou sua carreira no futebol como atacante, no clube gaúcho do Esporte Clube Rosário, administrado pelo seu pai. Logo, recuou-se para o meio-campo, depois virou volante e por fim se estabeleceu na zaga.
Depois do clube de Rosário, jogou por pouco tempo no Fluminense de Mato Leitão.

Logo, despertou interesse no Guarani-RS, e foi contratado entre o final da década de 1970 e o início da década de 1980. Seu principal momento pelo Guarani foi na decisão por pênaltis do Campeonato Amador de 1988. Capitão do time, foi o responsável pela última cobrança, convertida. O título garantiu a vaga do Guarani para disputar a segunda divisão do Campeonato Gaúcho.
Logo, iniciou o curso de Educação Física. Jogando pelo Guarani, paralelamente iniciava a carreira de treinador, em 1986 no SESI do Rio Grande do Sul.

Como treinador

Depois do SESI, Mano foi técnico das categoriais de base do próprio Gurani-RS, onde jogara amadoramente, clube que se profissionalizou. Depois, treinou a base do Caxias e do Internacional de Porto Alegre. Também fez estágio no Cruzeiro em 1997, com Paulo Autuori.

Retorna novamente para o Guarani-RS, agora como treinador profissional, em 1997. Conseguiu destaque por lá, vencendo o Campeonato Gaúcho de Futebol de 2002 e a seletiva para a Copa Sul-Minas nesse mesmo ano.
Depois, treina o Brasil de Pelotas e o Iraty, em 2002 e em 2003, respectivamente. Em 2003, volta ao Guarani e fica por poucos meses.
Em 2003, ganha notoriedade por sua boa campanha na Copa do Brasil de 2004, no comando do 15 de Novembro, chegando à semifinal e obtendo o 3º lugar.

Grêmio

Em abril de 2005, Mano Menezes foi contratado pelo Grêmio para ser o responsável por trazer o Grêmio novamente à Série A do Campeonato Brasileiro, pois o clube havia "caído" no ano anterior.

A meta foi cumprida e além de levar o "tricolor gaúcho" de volta à elite do futebol brasileiro, Mano conquistou o título de Campeão da Série B daquele ano em uma partida que ficou conhecida como "A Batalha dos Aflitos" devido aos acontecimentos que se desenrolaram ao longo da partida e ao fato desta ter sido realizada no Estádio dos Aflitos, estádio do Náutico, em Recife, no estado de Pernambuco.

Este episódio posteriormente virou um filme exatamente com o nome "A Batalha dos Aflitos", lançado em 2007. Naquela histórica partida, o Grêmio teve 4 jogadores expulsos, dois penaltis contra a sua meta, os dois perdidos pelo Náutico.

Anderson, hoje no Manchester United, da Inglaterra, marcou o gol go Grêmio, que retornou o clube à Série A. Em 2006, Mano levou o Grêmio ao título do Campeonato Gaúcho com vitória sobre o arquirival Internacional, título que o tricolor não conquistava desde 2001.

Ainda em 2006, classificou o Grêmio em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, obtendo assim, uma vaga para disputar a Copa Libertadores da América no ano de 2007.

Em 2007, foi bicampeão gaúcho fazendo uma brilhante campanha.
Na Copa Libertadores da América, eliminou dois dos grandes clubes paulistas, o São Paulo, nas oitavas-de-final, e o Santos, na semifinal, chegando à final e perdendo para o Boca Juniors da Argentina.
Mano Menezes deixou o Grêmio no final de 2007. Após 169 jogos, obteve 89 vitórias, 35 empates e 45 derrotas, o que representa um aproveitamento de 59,56%. Foram 302 pontos conquistados de um total de 507 [1].


Corinthians

No final de 2007, foi contratado para para dirigir o Corinthians [2], com a missão de levantar o clube que, com o rebaixamento pra a Série B, entrou na crise mais grave de toda a sua história.

No dia 28 de novembro de 2007, oficializou o final de seu vínculo com o Grêmio ao deixar de renovar seu contrato, dirigindo a equipe até 2 de dezembro de 2007, no último jogo do Campeonato Brasileiro, exatamente contra o que seria o seu próximo clube como treinador, o Corinthians, que naquele jogo foi rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro.

Em 2008, disputando a Copa do Brasil, conseguiu levar a equipe paulista à final contra o Sport e ficou com o vice-campeonato após ser derrotado(venceu 3x1 e perdeu 2x0,perdendo pelo gol que sofreu em casa).

Após a derrota na Copa do Brasil, o Corinthians desviou todas as suas atenções novamente à Série B. Em 8 de novembro de 2008, levou o time, em uma bela campanha, com apenas três derrotas, ao título do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2008 - Série B.
Em 3 de Maio de 2009, levou o Corinthians ao título do Campeonato Paulista, sendo campeão invicto.

Em 1º de julho de 2009, sagrou-se campeão da Copa do Brasil, contra o Internacional de Porto Alegre, disputando o segundo jogo da final na casa do adversário, e fazendo a festa no Rio Grande do Sul. Com isso, conseguiu a vaga para a Taça Libertadores da América de 2010.

Em 2010, o Corinthians vira todas as suas atenções para a Libertadores. No Campeonato Paulista, o clube foi desclassificado por apenas dois pontos para o quarto colocado.

Na Libertadores, maior objetivo da equipe no ano de seu centenário, a equipe comandada por Mano fez uma brilhante primeira fase, sem nenhuma derrota. Nas oitavas-de-final, a equipe foi desclassificada pelo Flamengo, saindo prematuramente da competição, acabando com o sonho corinthiano de ganhar a Libertadores no ano do centenário, e deixando os corinthianos desapontados por nao terem conquistado nenhum titulo ainda.

Em 25 de junho de 2010, Mano Menezes entra para a história do Corinthians conquistando a centésima vitória no comando da equipe. A vitória aconteceu numa partida contra o Iraty, válida pelo Torneio Cidade de Londrina. O único gol da partida foi marcado por Jorge Henrique.

Seleção Brasileira

Em julho de 2010, após a eliminação da Seleção Brasileira nas quartas-de-final da Copa do Mundo e, consequentemente, a demissão do então técnico Dunga, Mano Menezes foi convidado a assumir o comando da seleção.[3] Mano deixa o Corinthians depois de dois anos marcados por uma passagem vitoriosa pelo clube, com três títulos, e com um aproveitamento de 64,4% dos 184 jogos que disputou pelo time.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mano_Menezes

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Seleção Brasileira tem novo técnico

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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol Ricardo Teixeira anuncia hoje (23/7), que o novo técnico da Seleção Brasileira é Murici Ramalho. Murici substitui o ex-técnico Dunga que teve uma participação desastrosa na campanha da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

O novo técnico, no que se refere a mau humor não é diferente de Dunga. Alias a falta de humor é a marca registrada de Muricy Ramalho. Vamos ver o que vai acontecer, pois as mudanças têm haver com a preparação do selecionado do Brasil visando a Copa do Mundo de 2014 que será realizada no Brasil.

BIOGRAFIA
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(http://ihaa.com.br/biografia-e-fotos-de-muricy-ramalho)

Muricy Ramalho nasceu em 30 de novembro de 1955. É ex-jogador e técnico de futebol. Sua carreia como jogador se deu principalmente no São Paulo, onde jogou dos 10 anos aos 24 anos de idade. Ainda jovem já era bastante elogiado pelos treinadores.

Em 1971 treinou pela primeira vez entre os profissionais do São Paulo.
Sua estréia como profissional se deu dois anos depois, em 1973 num amistoso contra o União Barbarense (o jogo foi 0 a 0).

Em 1974 Muricy não teve muitas chances no São Paulo, o que o motivou a melhorar sua condição e física através de treinos bastante intensos.
No ano seguinte o jogador estourou, tornando-se um dos craques do time. Ele foi um dos responsáveis pela conquista do Campeonato Paulista de 1975, sendo considerado a revelação do torneio.


Nessa época, o cabelo comprido de Muricy chamava a atenção não só por destoar dos demais como também por ser criticado pelo técnico Poy. O jogador chegou a se afastar dos treinos por dez dias depois de brigar para não cortar o cabelo. Na volta, como marcou gols, resolveu “não cortar nunca mais”. “Eu era cabeludo, não rebelde”, lembraria Muricy em 2008. “Nunca fui rebelde. Sempre obedeci os técnicos.”

Todos acreditavam que Muriry Ramalho seria convocado para a Copa do Mundo de 1978, mas devido as más atuações dele e uma contusão no joelho direito, lhe tiraram a chance de defender nosso país.

Por causa desta contusão Muricy ficou sendo pouco usado no São Paulo e após no Puebla do México por alguns anos, encerrou a carreira de jogador.
Foi no próprio Puebla que ele iniciou sua carreira de técnico, em 1993.

No ano seguinte foi para o São Paulo para ser auxiliar técnico de Telê Santana. Muricy assumiu muitas vezes o time do São Paulo na ausência de Telê. Quando Telê Santa teve de se aposentar por problemas de saúde, ele ficou como treinador do São Paulo, mas foi demitido após seis meses, sendo substituído por Carlos Alberto Parreira.

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Quando Parreira foi demitido, Muricy passou novamente pelo “tricolor”, mas novamente não ficou muito tempo.
Muricy treinou vários outros clubes, como Náutico em 2001 e 2002, onde foi bicampeão pernambucano. Ainda em 2002 assumiu o Figueirense, livrando-o do rebaixamento no Campeonato Brasileiro .

Em 2003, agora no Internacional de Porto Alegre, ganhou o Campeonato Gaúcho de 2003 e fez uma ótima campanha no Brasileirão do mesmo ano.
No ano de 2004 foi para o São Caetano e lá ganhou o Paulistão.
Em 2005 o treinador volta ao Internacional e ganha o Campeonato Gaúcho e o vice campeonato brasileiro.

Deixou o clube gaúcho ao final do torneio e em 2 de janeiro de 2006 assumiu o São Paulo depois de quase nove anos. No começo de 2005, quando o então técnico Emerson Leão pediu demissão, o São Paulo contatou o treinador para ver se havia interesse, mas ele deixou claro que não sairia enquanto ainda tivesse vínculo contratual com o clube gaúcho, então o clube contratou Paulo Autuori e Muricy demorou um pouco mais para voltar ao clube do Morumbi.

Lá ele conquistou os Campeonatos Brasileiros de 2006, 2007 e 2008. O segundo título veio depois de ele balançar no cargo por causa da eliminação na Libertadores, diante do Grêmio. Quando o São Paulo perdeu para o Atlético-MG em casa na quinta rodada, Muricy colocou o cargo à disposição, mas o presidente do clube, Juvenal Juvêncio, não aceitou sua demissão.

A partir de então, o time sofreu apenas mais duas derrotas antes de conquistar o bicampeonato por antecipação e, no começo de 2008, Muricy foi eleito pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), com onze pontos, o décimo quarto melhor treinador do mundo e o primeiro brasileiro da lista. Além disso, renovou seu contrato com o São Paulo até o fim de 2009.

Mesmo assim, com nova eliminação na Libertadores, viu seu cargo ameaçado quando o clube começou a conversar com Zico para assumir o comando técnico. Muricy chegou a ser cogitado para substituir Leão no Santos ou Abel Braga no Internacional e atacou dirigentes que trabalham contra ele nos bastidores — “O regime do São Paulo é presidencialista”, disse ele em entrevista coletiva em 27 de maio. “Não adianta tentar me derrubar. Quem manda é o Juvenal.” —, mas foi mantido.

Menos de um mês depois, no final de junho, uma oferta para treinar um time do Catar balançou-o. Ele acabou por recusar a oferta depois de ouvir de Juvenal que tinha a garantia de poder trabalhar até o final do ano. “É como um casal”, disse Muricy à época. “Só um pode fazer o que quiser e o outro tem de ser fiel? Essa postura tem de existir dos dois lados. Meu contrato nem tem multa. Só quis que fosse cumprido o que está lá.”

Mesmo após a conquista do tricampeonato brasileiro, a oposição a Muricy dentro do São Paulo por parte de alguns diretores continuou, o que se agravou com a derrota para o Corinthians nas semifinais do Paulistão de 2009. Sua relação com os jogadores foi-se deteriorando, e o técnico não resistiu à eliminação frente ao Cruzeiro pela Libertadores, em 18 de junho: na noite do dia seguinte foi demitido por Juvêncio. “Fizemos grandes contratações para a Libertadores”, explicou o dirigente João Paulo de Jesus Lopes ao JT. “Não é nenhum demérito a ele, mas chegou o momento de mudança”. Seu substituto foi Ricardo Gomes.

Pouco mais de um mês depois, em 21 de julho, o presidente do Palmeiras , Luiz Gonzaga Belluzzo, anunciou em seu twitter a contratação de Muricy para treinar o time do Palestra Itália em substituição ao interino Jorginho. A contratação deu-se após muitos dias de negociação, inclusive com o próprio Belluzzo anunciando o descarte do treinador por conta do alto salário exigido.O Palmeiras chegou a ser líder disparado do Brasileirão 2009, mas o sonho caiu por terra com seguidas derrotas, e até a vaga na Libertadores foi perdida na última rodada do campeonato.

Mesmo assim Muricy Ramalho emplacou 2010 no Palestra Itália, garantido por Belluzzo, apesar de o vice-presidente de futebol Gilberto Cipullo ter pedido sua demissão. Mas depois de um começo ruim no Campeonato Paulista, ele começou a ser questionado. Em 18 de fevereiro de 2010, veio a gota d’água: após o Palmeiras ter sido goleado pelo São Caetano por 4 a 1 em pleno Palestra Itália, Muricy Ramalho foi demitido do comando do time alviverde.

No dia 27 de abril de 2010 (cerca de 2 meses após sua demissão no Palmeiras) se apresentou no Fluminense.
No dia 23 de julho de 2010, Muricy Ramalho, é convidado pelo presidente da CBF Ricardo Teixeira para ser o técnico da Seleção Brasileira.

Eleições 2010: Qual a novidade?

Logo após a liberação da justiça eleitoral à campanha visando as eleições gerais no Brasil, no dia 3 de outubro, os candidatos iniciaram suas andanças pelo país.

Em 2010 os candidatos a presidente do Brasil como a maioria dos brasileiros já sabem são: Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV - foto ao lado), Zé Maria (PSTU), Ivan Pinheiro (PCB), Plínio Sampaio (P-SOL), Levy Fidelix (PRTB), José Maria Eymael (PSDC), Rui Pimenta (PCO).

A grande novidade da campanha eleitoral deste ano, no entanto, é Marina Silva. Àqueles que acreditavam que Marina concentraria seu discurso ao meio ambiente se enganaram grandemente. Ela tem falado sobre todos os assuntos de interesse do país e vem surpreendendo os seus adversários com o seu dinamismo e domínio aos assuntos que estão.

Marina não tem economizado os temas e tem demonstrado que se fosse vencedora da disputa não teria dificuldades em dirigir os destinos do Brasil. Os debates, no entanto, têm extrapolado as fronteiras do país e ela tem viajado bastante ao exterior para ministrar palestras e participar de debates sobre a presidência da república.

Outra vantagem favorável a Marina Silva, nesse início de campanha, é que ela não tem se esquivado em comparecer nos debates em todos os setores da sociedade e nos meios de comunicação. Diferente dos candidatos de ponta. Eles fazem questão de não participar dos debates.

A eleição de Marina é improvável, mas a sua postura de respeito pelo eleitor e de interesse em participar das discussões sobre os temas de interesse nacional deve lhe render uma votação maior. Por outro lado o eleitor precisa ter uma percepção mais clara dos candidatos que dispostos em conquistar a presidência da república.

domingo, 11 de julho de 2010

Equívocos e saudades do velho Elinaldo Barbosa

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O futebol é uma das artes que privilegia apenas algumas pessoas dotadas desse dom que vem de Deus. Sou do tempo em que se acompanhavam as partidas de futebol, campeonato santareno da primeira divisão, no antigo estádio Elinaldo Barbosa, com a participação de grandes jogadores ovacionados pela grande torcida.

Na época as duas maiores forças do futebol, o São Francisco e o São Raimundo, inspiravam admiração pelo futebol bem jogado e isso traduzia o respeito das torcidas dos dois clubes. Os jogadores não recebiam salários para jogar, mas havia comprometimento, fidelidade à camisa e identificação com a torcida local.

O velho Elinaldo Barbosa era pequeno, mas aconchegante. Os técnicos dos clubes era gente do povo e jamais criavam animosidades com a imprensa. Outros clubes de nossa cidade Fluminense, Flamengo, Náutico, Esporte Clube Santarém, Norte Clube, Veterano e América Futebol Clube do saudoso Lahire Cavalléro. Todos esses clubes participavam das competições oficiais, mas a disputa realmente girava em torno de São Francisco e São Raimundo.

O tempo passou e um novo estádio foi construído. A metáfora da história nos revela que já tivemos grandes craques em nossos clubes, mas não havia uma boa praça de esporte. Hoje temos um estádio razoável, mas os bons jogadores da cidade desapareceram. Os dois principais clubes da cidade têm que importar jogadores se quiserem disputar um campeonato, mesmo assim, medíocre.

No sábado passado (10/7) fui ao estádio “O Barbalhão” assistir ao treino do novo plantel do São Raimundo. O clube se prepara para disputar o Campeonato Brasileiro da Série C. No entanto, sai desanimado, pois não consegui perceber vibração e entusiasmo dos jogadores em campo. Grande maioria é de fora. Não têm afinidade com os sentimentos do clube e nem identidade com a nossa terra. São bons jogadores, mas distante de uma boa média para a competição.

Mas o pior mesmo estava por vir. Houve um rumor de que o treinador do São Raimundo, Walter Lima, estaria no meio de uma polêmica com a imprensa. Ele não estaria permitindo que os repórteres setoristas divulgassem os assuntos internos do clube e nem permitindo entrevistas de certos jogadores às emissoras locais. Ou seja, estava com a mesma sídrome do "finado" Dunga que não nos levou a lugar algum com a sua arrogânica e falta de equilíbrio para conviver com a rotina do esporte.

Os rumores se tornaram fato quando o presidente do Sindicato dos Radialistas de Santarém, Minael Andrade e o repórter Nelson Moura, da Rádio Tropical de Santarém foram conversar comigo sobre um ofício encaminhado ao presidente do clube, Rosinaldo do Vale, para informá-lo sobre o ocorrido.

Não sei qual será a desfecho da medida adotada pelo presidente dos radialistas de Santarém. Só sei que agiu correto em mediar o impasse. O papel dele realmente é proteger os associados de sua entidade e como jornalista diplomado, jamais permitir ameaças a liberdade de expressão ou censura disfarçada à imprensa, seja pelo treinador ou por qualquer pessoa que use um cargo para esse fim.

Lamentamos profundamente a postura equivocada de Walter Lima. Essa atitude reforça a mesma antipatia do ano passado. Acompanhei uma novela parecida do treinador com o repórter Minael Andrade. No momento havia uma polêmica sobre quem seria o novo técnico do São Raimundo e ele dizia que daria entrevista quando o contrato fosse assinado. Mesmo depois do contrato firmado continuou tratando o repórter, a Rádio Rural e os ouvintes como se fosse a Rainha da Inglaterra.

sábado, 10 de julho de 2010

Pará: coligações majoritárias ao governo e ao senado

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A coligação “Frente Popular Acelera Pará”, encabeçada pelo PT, que tem como candidata ao governo do Pará, Ana Júlia Carepa, vice Anivaldo Vale coligou na majoritária com os partidos: PDT, PSB, PC do B, PRB e PV e na proporcional PTB, PR, PP, PSC, PHS, PTN, PT do B e PTC. Estes partidos vão apoiar os candidatos a Assembléia Legislativa e a Câmara Federal. A grande maioria deles também vai apoiar Paulo Rocha ao senado: PT, PR, PP, PSC, PHS, PTN, PT do B e PTC, PDT, PC do B e PRB.

Três partidos que fazem parte da coligação "Frente Popular Acelera Pará" lançaram candidatos ao Senado em separado: PTB lançou a candidatura de Fernando Yamada; PSB lançou Rosineide Souza e PV lançou Anivaldo Lima.

A coligação “Juntos com o Povo”, que tem como candidato ao governo do Estado do Pará, Simão Robson Oliveira Jatene (PSDB) e vice o santareno Helenilson Pontes coligou com os partidos: DEM, PPS, PMN, PRP, PSDC e PRTB, apresentando 34 candidatos à Câmara Federal. O candidato a reeleição ao senado apoiado pela coligação é o senador Fernando Flexa Ribeiro.

O PMDB lançou o deputado estadual Domingos Juvenil Nunes de Souza candidato ao governo do Pará e vice é Hildegardo Nunes (PTB). O deputado federal Jader Barbalho é cnaidato ao senado. O PMDB não coligou com outros partidos. Além disso, registrou 18 candidatos à Câmara Federal.

O PSTU oficializou a candidatura ao governo do Pará de José Cleber Barros e ao senado Abel Ribeiro e Paulo Braga.

Fernando Antônio Martins Carneiro é candidato ao governo do Pará pelo PSOL. Ao senado Marinor Brito e João Augusto Oliveira.

Após o registro das coligações, nos TREs do país, percebe-se que a tão anunciada verticalização partidária caiu por terra mais uma vez. Da mesma forma em que ocorreu em todo o país, no Pará, a medida também foi ignorada.

Sindicato media impasse entre a imprensa Santarena e São Raimundo

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Nos últimos dias tem chegado inúmeras reclamações ao Sindicato dos Radialistas de Santarém de repórteres setoristas que fazem a cobertura dos treinamentos do São Raimundo visando o Campeonato Brasileiro da Série C.

Os profissionais são impedidos de fazer entrevistas com determinados jogadores do clube, segundo as denúncias, por determinação do treinador Walter Lima. A imprensa só tem acesso às informações quando reflete o interesse do São Raimundo. Quando há alguma divergência interna as informações são bloqueadas.

Diante da situação constrangedora o Sindicato tomou suas providências, exercendo as atribuições que lhe competem, ou seja, de proteger os seus associados e de defender o livre acesso da informação em qualquer circunstância, defendendo a principal finalidade do jornalismo que é prestar o serviço social a coletividade.

O Sindicato expediu um ofício endereçado a diretoria do São Raimundo informando o ocorrido e lamentando a falta de respeito pelo trabalho dos profissionais da imprensa local sobre as atividades do clube, do qual sempre foi parceira, principalmente, nos momentos de chamamento da torcida para comparecer ao estádio, nos jogos realizados em Santarém.

O presidente do Sindicato Minael Andrade lamenta ainda, que diante da postura do técnico, a imprensa tenha papel relevante nos momentos difíceis apoiando o clube, mas quando precisa exercer o seu papel, acompanhando, o seu dia a dia, para informar a sociedade, os profissionais sejam impedidos de exercer o pleno jornalismo, adotando medidas que afetam a liberdade de expressão, o que caracteriza uma censura disfarçada.


Ofício na íntegra


Santarém, 09 de julho de 2010



Ofício nº- 008/2010
Ao Sr. Rosinaldo Batista do Vale
Presidente do São Raimundo Esporte Clube


Prezado Senhor,


Uso este documento para reiterar minha admiração e respeito para com sua pessoa e demais membros da diretoria e, também para com esta instituição futebolística São Raimundo Esporte Clube. É sabido que ao longo da história do clube sempre houve um relacionamento democrático e respeitoso entre as partes. Por essa razão a torcida do clube, bem como, todo o público esportivo santareno sempre esteve informado das atividades realizadas pelo time de futebol e, afinal é isso que a grande massa alvinegra quer: Ficar informada sobre o que acontece com o seu time no dia a dia.

Um clube de futebol não é criado para ficar no anonimato e nem para ficar distante do seu objetivo maior que é a sua torcida. No entanto, nos últimos tempos tem-se observado que alguns membros, que ocupam cargos na equipe técnica, parecem ter uma visão diferente da trajetória do clube e tem progressivamente procurado inibir a atuação da imprensa na cobertura dos treinos. Essa barreira imposta pela comissão técnica não só atrapalha o desempenho da imprensa na sua função social como também afasta o torcedor do clube do que escolheu para torcer.

Nosso Sindicato tem recebido diversas reclamações de nossos associados que fazem coberturas esportivas sobre o tratamento, por parte da comissão técnica, que tem sido dispensado para com a imprensa local. Como se sabe o papel da imprensa é observar os fatos, apurar e depois informar a população. Desta forma estará ajudando aproximá-la dos estádios e eventos esportivos. Foi assim durante as recentes e triunfantes conquistas do São Raimundo Esporte Clube – A imprensa teve participação importante na divulgação e mobilização da torcida santarena de maneira geral.

Quero neste momento solicitar de V.Sa. Que faça um trabalho juntamente com os demais membros da diretoria e estabeleça uma política administrativa mais democrática e assim, se abra espaço para os profissionais que precisam acompanhar as atividades esportivas e informem aos seus ouvintes os trabalhos do clube, que com certeza terá muito a ganhar com a divulgação de sua marca. Precisamos retomar nossa saudável e cordial amizade que só nos deu prazer de trabalhar e vitórias pelas nossas lutas.


Desde já os meus sinceros agradecimentos


Minael Andrade
Presidente

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Integração Nordestina confirma recorde de público em Mojuí dos Campos


A 3ª Festa da Integração Nordestina que iniciou no dia primeiro, encerrou no último sábado (3) de julho, em Mojuí dos Campos, conforme programação prevista anteriormente. O projeto contou com a participação do humorista Adamastor Pitaco e da banda Solteirões do Forró, ambos de fortaleza. As duas atrações levaram mais 50 mil pessoas ao campo Nogueirão, local de realização do evento. Durante os três dias foram realizadas atividades recreativas, educativas, esportivas e culturais com a participação das comunidades. Danças nordestinas e programações folclóricas animaram o público que participou intensamente das atividades, inclusive a turma da melhor idade do Centro de Convivência do Idoso de Mojuí dos Campos.

Na sexta-feira, um dos momentos esperados pelos comunitários e visitantes, o concurso de Literatura de Cordel, foi realizado com a participação de cordelistas das comunidades e da sede do município abordando o tema: “O folclore e a fé do povo nordestino.

O resultado do concurso apontou os vencedores: Canário dos Campos, com o cordel “A cultura e a tradição do povo nordestino”, obra premiada com 500,00; Tânia Morena, com a Literatura de Cordel “Culturas diferentes: uma união que deu certo”, premiada com 300,00; e O Caipira da Amazônia, que defendeu o cordel “Estilo Nordestino” e recebeu a premiação de 200,00, em primeiro, segundo e terceiros lugares, respectivamente.

O torneio de futebol de campo foi realizado no sábado, no campo da comunidade Vila Nova e contou com a participação de 12 clubes masculinos e seis femininos. Os clubes vencedores na disputa feminino foram: Alto Alegre, Esporte Clube Boa Fé e Benfica do Garrafão; os vencedores do torneio masculino ficaram com Mojuí Centro, Fluminense da Terra de Areia e Portelinha, em primeiro, segundo e terceiro lugares, nas duas modalidades.
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No sábado, o choque de um caminhão contra um poste provocou a falta de energia elétrica e durante 1h37min, deixando o Campo Nogueirão totalmente às escuras. O incidente foi desagradável, mas não comprometeu o andamento do evento, que encerrou a 1h30, do dia seguinte, como havia sido programado pela coordenação.

A reunião de avaliação da 3ª Festa da Integração Nordestina será realizada nesta terça-feira (6), em Mojuí dos Campos, no Centro de Convivência do Idoso, às 9h, com a participação das comunidades e da coordenação do evento.