Quem ama cuida todos os dias e a cada momento. A cidade de Santarém, às portas de três séculos e meio de existência passou por momentos importantes de transformações. Sofreu as conseqüências de seu próprio tempo, do momento, dependendo do humor dos homens e tudo isso é óbvio.
Não poderíamos deixar jamais de dizer que a nossa cidade reflete aquilo que nós somos. Diante de nossa sabedoria de sermos assim ou da incapacidade de sermos melhores. Historicamente o meio revela o perfil do homem que o habita. Tudo o que está presente no meio é conseqüência ou conquista daqueles que povoam a realidade de uma sociedade.
Hoje, dia 22 de junho de 2010, seria um dia como outro qualquer, se não fosse o aniversário de uma cidade cantada em verso e prosa. Uma cidade privilegiada mais pela sua própria natureza do que pelo zelo de seus habitantes. Uma cidade tema das mais belas canções e dos poemas mais inspirados.
Santarém realmente é um encanto. Mas também é desencanto quando olhada a fundo. Sabemos que jamais poderíamos ser perfeitos ou detentores de todos os privilégios do mundo. Somos assim. Amamos muito essa cidade, mas não nos importamos tantos com nossos quintais, com as frentes de nossas casas, nem com a organização de nossas ruas e de nossos bairros.
Somos um povo alegre, aconchegante e hospitaleiro. Geralmente não nos acostumamos em outras cidades. Sempre sentimos saudade do velho torrão. Um lugar repleto de beleza, mas que, aos poucos estamos erodindo nossas montanhas, assoreando nossos rios e igarapés, invadindo nossas praias e provocando a insegurança às gerações futuras.
Hoje é um dia muito especial para refletirmos qual o tipo de amor que temos por Santarém. Em cada espaço é lugar para amarmos nossa cidade. Mas a periferia está como sempre esteve. Abandonada, suja, insegura, escura. E nós, os cidadãos, que amamos tanto Santarém, não organizamos a comunidade para reivindiar: ruas, segurança, iluminação pública, serviço de saúde, transporte. Ou seja, não praticamos o exercício de cidadania.
Alguém pode dizer: mas hoje falar sobre nossas mazelas? Sim. Hoje é um dia muito importante para fazer uma reflexão sobre os problemas. Aliás, eles são nossos. Não nos referimos a governos ou muito menos estamos questionando quem foi melhor ou pior mandatário no decorrer de nossa história.
Afinal, governo é um termo abstrato. Os seus mandatários não representam mais do que altos funcionários escolhidos por nós cidadãos, para administrar a cidade por algum tempo e depois tudo passa. Permanece, no entanto, a cidade, seus cidadãos e seus problemas e por isso, mas importante do que falar de governos e governantes é questionar o nosso comodismo e a falta de um amor verdadeiro por nossa cidade. Isso sim é muito importante.
Deixar de falar de nossas mazelas neste dia seria falta de amor por Santarém. Seria faltar com a verdade. Seria mais uma utopia. Seria falta de respeito com a nossa própria dignidade.
Tudo, no entanto, não precisa ser lembrado assim. Temos muito o que comemorar. Temos as ações do governo atual, nas esferas federal, estadual e municipal. Diversas inaugurações, grandes shows de projeção nacional, a bela Missa Tapajônica com a presença de Emir Bemerguy, os 100 anos da Congregação das irmãs do colégio Santa Clara, os 110 anos do Colégio Frei Ambrósio, os 98 anos de nascimento do maestro Wilson Fonseca, o lançamento do livro “Memórias de Santarém”, na Academia de Letras e Artes e outras ações importantes.
Hoje já ouvi várias declarações de amor por Santarém. Não podemos esquecer que: quem ama. Cuida! Santarém precisa ser amada hoje no dia em que comemoramos a data de sua fundação, mas precisamos cuidar dessa cidade todos os dias de nossas vidas. Cada cidadão é responsável pela cidade que tem.
Portanto, todos estamos de parabéns. Se hoje ainda não temos a cidade que sonhos, mas podemos ter a Santarém que queremos, em breve. É só cada um fazer a sua parte e quando isso acontecer, é a demonstração de que amamos a nossa cidade de verdade.
Não poderíamos deixar jamais de dizer que a nossa cidade reflete aquilo que nós somos. Diante de nossa sabedoria de sermos assim ou da incapacidade de sermos melhores. Historicamente o meio revela o perfil do homem que o habita. Tudo o que está presente no meio é conseqüência ou conquista daqueles que povoam a realidade de uma sociedade.
Hoje, dia 22 de junho de 2010, seria um dia como outro qualquer, se não fosse o aniversário de uma cidade cantada em verso e prosa. Uma cidade privilegiada mais pela sua própria natureza do que pelo zelo de seus habitantes. Uma cidade tema das mais belas canções e dos poemas mais inspirados.
Santarém realmente é um encanto. Mas também é desencanto quando olhada a fundo. Sabemos que jamais poderíamos ser perfeitos ou detentores de todos os privilégios do mundo. Somos assim. Amamos muito essa cidade, mas não nos importamos tantos com nossos quintais, com as frentes de nossas casas, nem com a organização de nossas ruas e de nossos bairros.
Somos um povo alegre, aconchegante e hospitaleiro. Geralmente não nos acostumamos em outras cidades. Sempre sentimos saudade do velho torrão. Um lugar repleto de beleza, mas que, aos poucos estamos erodindo nossas montanhas, assoreando nossos rios e igarapés, invadindo nossas praias e provocando a insegurança às gerações futuras.
Hoje é um dia muito especial para refletirmos qual o tipo de amor que temos por Santarém. Em cada espaço é lugar para amarmos nossa cidade. Mas a periferia está como sempre esteve. Abandonada, suja, insegura, escura. E nós, os cidadãos, que amamos tanto Santarém, não organizamos a comunidade para reivindiar: ruas, segurança, iluminação pública, serviço de saúde, transporte. Ou seja, não praticamos o exercício de cidadania.
Alguém pode dizer: mas hoje falar sobre nossas mazelas? Sim. Hoje é um dia muito importante para fazer uma reflexão sobre os problemas. Aliás, eles são nossos. Não nos referimos a governos ou muito menos estamos questionando quem foi melhor ou pior mandatário no decorrer de nossa história.
Afinal, governo é um termo abstrato. Os seus mandatários não representam mais do que altos funcionários escolhidos por nós cidadãos, para administrar a cidade por algum tempo e depois tudo passa. Permanece, no entanto, a cidade, seus cidadãos e seus problemas e por isso, mas importante do que falar de governos e governantes é questionar o nosso comodismo e a falta de um amor verdadeiro por nossa cidade. Isso sim é muito importante.
Deixar de falar de nossas mazelas neste dia seria falta de amor por Santarém. Seria faltar com a verdade. Seria mais uma utopia. Seria falta de respeito com a nossa própria dignidade.
Tudo, no entanto, não precisa ser lembrado assim. Temos muito o que comemorar. Temos as ações do governo atual, nas esferas federal, estadual e municipal. Diversas inaugurações, grandes shows de projeção nacional, a bela Missa Tapajônica com a presença de Emir Bemerguy, os 100 anos da Congregação das irmãs do colégio Santa Clara, os 110 anos do Colégio Frei Ambrósio, os 98 anos de nascimento do maestro Wilson Fonseca, o lançamento do livro “Memórias de Santarém”, na Academia de Letras e Artes e outras ações importantes.
Hoje já ouvi várias declarações de amor por Santarém. Não podemos esquecer que: quem ama. Cuida! Santarém precisa ser amada hoje no dia em que comemoramos a data de sua fundação, mas precisamos cuidar dessa cidade todos os dias de nossas vidas. Cada cidadão é responsável pela cidade que tem.
Portanto, todos estamos de parabéns. Se hoje ainda não temos a cidade que sonhos, mas podemos ter a Santarém que queremos, em breve. É só cada um fazer a sua parte e quando isso acontecer, é a demonstração de que amamos a nossa cidade de verdade.
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