segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Projeto de plebiscito do Tapajós ameaçado pelas MPs

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Por Ednaldo Rodrigues

Na semana passa os projetos que autorizam a realização de plebiscitos dos Estados de Tapajós e Carajás foram retirados de pauta. O acordo é que os projetos fossem votados esta semana (23-25/11), em Brasília, pela Câmara dos Deputados. No entanto, a semana inicia com a pauta trancada por conta de dez Medidas Provisórias.

Mesmo diante da incerteza, uma caravana de vereadores, prefeitos e lideranças do movimento social foi mobilizada através do Movimento pelo Plebiscito do Estado do Tapajós para acompanhar a votação, se a pauta for desobstruída (Foto abaixo: Edivaldo Bernardo).
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O professor Edivaldo Bernardo, que coordena o Movimento, o representante da Câmara Municipal de Santarém, vereador Reginaldo Campos (PSB) e o Coordenador de Integração Regional do Município de Santarém, Francisco Vanderley, nesta terça-feira, 23, vão se encontrar com outras lideranças em Brasília e ajudar o deputado federal reeleito Lira Maia (DEM) pedir voto junto aos deputados de outros estados em favor de Tapajós e Carajás.

Na semana passada o deputado federal reeleito Giovanni Queiroz (PDT), autor da proposta plebiscitária para o Carajás, pediu a retirada do projeto da pauta, para evitar que a sessão fosse derrubada por causa da oposição do vice-líder do PSDB, Antonio Carlos Panuzzio (SP), que requereu a verificação nominal (Foto de Arquivo: Audiência em 2008).
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O deputado Lira Maia informou que para uma votação segura dos dois projetos é necessário a maioria simples de deputados em plenário. Disse ainda que a maioria dos deputados em Brasília apóia os projetos de consulta plebiscitária. Por essa razão acredita que os dois projetos serão novamente incluídos em pauta nas sessões desta semana.

Tanto Tapajós quanto Carajás tem em seu favor, um requerimento de urgência, aprovado no primeiro semestre de 2010. Entre os dois projetos, Edivaldo Bernardo informou que o mais adiantado é o Tapajós, pois está pronto para entrar em pauta. O Carajás, mesmo que seja aprovado no Plenário da Câmara, ainda vai depende de outros trâmites.

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