O ano de 2009 deve representar um terror aos jovens vestibulandos. Primeiro o adiamento do ENEM e agora o cancelamento da primeira fase do Processo Seletivo da Universidade Federal do Pará (UFPA) e o consequente adiamento da segunda fase da prova.
No decorrer dos anos a UFPA escreveu uma história bonita. Essa história lhe deu credibilidade e inspirou confiança em milhares de paraenses e de outros brasileiros que se destacaram das maiores distancias do país para tentar o vestibular no Pará.
Os tempos passaram e as greves tomaram conta da UFPA e por muitos anos transformou a vida de centenas de estudante num verdadeiro pesadelo. Muitas turmas levaram anos para se formar em decorrência das sucessivas greves.
Houve turmas na UFPA que permaneceram até doze anos para concluir um curso que na época, dentro da normalidade era preciso quatro ou cinco anos, ou seja, oito ou dez semestres.
Mas o tempo passou e as greves cessaram. Não por que os idealistas e ativistas políticos, sindicalistas tenham conquistado todas as demandas outrora reivindicadas, mas por que ficaram cansados de tanto fazer greve e não serem atendidos. Outros alcançaram o que buscavam: um bom emprego ou cargo, o reconhecimento, a notoriedade e depois foram saborear o glamour da vida.
Não podemos negar que a geração das greves teve conquistas e muitas plataformas cobradas vieram para melhorar o ensino superior, com a realização de concursos para professores e técnicos, investimento na infraestrutura, os programas de interiorização e tantos outros benefícios alcançados.
Atualmente, também não podemos esquecer que o governo brasileiro está cometendo um grande atentado contra o ensino superior público. As formosas bolsas do PROUNI estão fortalecendo a instituições privadas e provocando o sucateamento da universidade pública brasileira.
Para aumentar o drama dos estudantes da classe média baixa, um dos processos seletivos mais referenciados do país, o da UPFA, agora resolve imitar o ENEM, com o cancelamento da primeira fase do concurso. Os estudantes devem estar odiando esse vendaval de irresponsabilidade praticado por nossas instituições que deveriam ser exemplo de probidade, moralidade e respeito a sociedade.
Tudo o que as famílias haviam planejado para seus filhos foi desfeito com simples depoimentos. Alguns assumindo suas culpas e outros tentando inverter os valores do prejuízo, dizendo que as mudanças de prazos podem contribuir com a preparação daqueles que ainda precisam rever matérias.
Quem está ganhando com isso são os cursinhos pré-vestibulares. Os alunos serão obrigados a pagar mais mensalidades para continuar se preparando em um espaço que pouca tem a oferecer devido o esgotamento programa do vestibular. Mas a exemplo dos bons atletas, os estudantes precisam continuar em permanente aquecimento para não decepcionar quando iniciar o grande jogo lotérico do vestibular.
Isso é deprimente, estafante, cansativo e humilhante. Estamos nos aproximando do natal e do final do ano. As famílias precisam viajar, mas devem cancelar suas férias por que uma simples justificativa diz que houve falha na condução do processo seletivo e a prova foi cancelada.
O cancelamento da primeira fase desse Processo Seletivo representa a fragilidade de uma das maiores instituições de formação do conhecimento científico do norte do Brasil. Representa um retrocesso na instituição, descrédito e abala profundamente a confiança do Brasil inteiro pelos profissionais formados pela UFPA.
Se as mudanças nesse país devem ocorrer pelos caminhos da educação. A educação desse país precisa construir novos caminhos. Caminhos seguros e capazes de garantir a formação de brasileiros probos, responsáveis e comprometidos. Caso contrário, jamais evitaremos novos pesadelos às futuras gerações.
No decorrer dos anos a UFPA escreveu uma história bonita. Essa história lhe deu credibilidade e inspirou confiança em milhares de paraenses e de outros brasileiros que se destacaram das maiores distancias do país para tentar o vestibular no Pará.
Os tempos passaram e as greves tomaram conta da UFPA e por muitos anos transformou a vida de centenas de estudante num verdadeiro pesadelo. Muitas turmas levaram anos para se formar em decorrência das sucessivas greves.
Houve turmas na UFPA que permaneceram até doze anos para concluir um curso que na época, dentro da normalidade era preciso quatro ou cinco anos, ou seja, oito ou dez semestres.
Mas o tempo passou e as greves cessaram. Não por que os idealistas e ativistas políticos, sindicalistas tenham conquistado todas as demandas outrora reivindicadas, mas por que ficaram cansados de tanto fazer greve e não serem atendidos. Outros alcançaram o que buscavam: um bom emprego ou cargo, o reconhecimento, a notoriedade e depois foram saborear o glamour da vida.
Não podemos negar que a geração das greves teve conquistas e muitas plataformas cobradas vieram para melhorar o ensino superior, com a realização de concursos para professores e técnicos, investimento na infraestrutura, os programas de interiorização e tantos outros benefícios alcançados.
Atualmente, também não podemos esquecer que o governo brasileiro está cometendo um grande atentado contra o ensino superior público. As formosas bolsas do PROUNI estão fortalecendo a instituições privadas e provocando o sucateamento da universidade pública brasileira.
Para aumentar o drama dos estudantes da classe média baixa, um dos processos seletivos mais referenciados do país, o da UPFA, agora resolve imitar o ENEM, com o cancelamento da primeira fase do concurso. Os estudantes devem estar odiando esse vendaval de irresponsabilidade praticado por nossas instituições que deveriam ser exemplo de probidade, moralidade e respeito a sociedade.
Tudo o que as famílias haviam planejado para seus filhos foi desfeito com simples depoimentos. Alguns assumindo suas culpas e outros tentando inverter os valores do prejuízo, dizendo que as mudanças de prazos podem contribuir com a preparação daqueles que ainda precisam rever matérias.
Quem está ganhando com isso são os cursinhos pré-vestibulares. Os alunos serão obrigados a pagar mais mensalidades para continuar se preparando em um espaço que pouca tem a oferecer devido o esgotamento programa do vestibular. Mas a exemplo dos bons atletas, os estudantes precisam continuar em permanente aquecimento para não decepcionar quando iniciar o grande jogo lotérico do vestibular.
Isso é deprimente, estafante, cansativo e humilhante. Estamos nos aproximando do natal e do final do ano. As famílias precisam viajar, mas devem cancelar suas férias por que uma simples justificativa diz que houve falha na condução do processo seletivo e a prova foi cancelada.
O cancelamento da primeira fase desse Processo Seletivo representa a fragilidade de uma das maiores instituições de formação do conhecimento científico do norte do Brasil. Representa um retrocesso na instituição, descrédito e abala profundamente a confiança do Brasil inteiro pelos profissionais formados pela UFPA.
Se as mudanças nesse país devem ocorrer pelos caminhos da educação. A educação desse país precisa construir novos caminhos. Caminhos seguros e capazes de garantir a formação de brasileiros probos, responsáveis e comprometidos. Caso contrário, jamais evitaremos novos pesadelos às futuras gerações.
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