A propaganda do governo brasileiro é bem maior que suas ações: constrói uma simples estrada, mas inaugura a maior rodovia do planeta. E tudo a peso de ouro.
Na área da educação os elevados índices não representam a realidade. Os percentuais estão lá em cima, mas o nível de conhecimento dos estudantes continua lá em baixo, infelizmente. Os institutos de pesquisa apontam 82% de aprovação do governo federal, o que não é normal em um país onde não há leitos nos hospitais, estradas intrafegáveis, sistema penitenciário falido, índice de desemprego elevado e o generalizado descrédito da classe política como jamais houve na história deste país, como diria o próprio presidente Lula.
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), um dos projetos que vinha agradando professores e alunos implementado pelo atual governo, nem chegou a amadurecer já caiu no descrédito da população. Inicialmente foi o vazamento provocado por funcionários da empresa responsável pela impressão das provas. O adiamento do exame causou desistência de milhões de estudantes que fizeram planos e se prepararam o ano inteiro, mas foram surpreendidos com o cancelamento do exame.
Para completar a atrapalhada, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) trouxe à sala de aula um dos maiores absurdos. Duas provas: a primeira com 90 questões para ser resolvida em 4,5 horas de duração; a segunda prova com 90 questões e mais uma redação para ser resolvidos em 5,5 horas.
O ENEM deste ano não parece ter sido elaborado por especialistas na área da educação, mas sim por burocratas masoquistas com o prazer de fazer os estudantes brasileiros sofrerem física e psicologicamente diante de uma prova maçante, cansativa, absurda e improdutiva. Um exame incapaz de medir o conhecimento dos estudantes, mas fácil de causar o stress e a exaustão.
Além da proposta absurda da prova do ENEM de 2009, concorreu para o sacrifício dos estudantes as precárias instalações das salas de aula das escolas brasileiras, que não reúnem as mínimas condições para se fazer um exame com sucesso devido a falta de estrutura, de conforto e para completar, monitores despreparados.
Didaticamente não consigo entender como o Ministério da Educação admite uma prova com 180 questões no total, sabendo que é humanamente impossível contar com a concentração de um ser humano por tanto tempo. O exame mais parece uma tortura do que um instrumento para medir o conhecimento de nossos estudantes.
Depois de tantos índices favoráveis e dos anúncios incansáveis de um novo país em todos os aspectos, inclusive na educação, o acesso ao ensino superior continua sendo um grande desafio e uma verdadeira humilhação.
As medidas tomadas por iniciativa do governo invertem os valores e até parece que está fazendo um grande favor ao povo brasileiro, quando na verdade todos têm direitos constitucionais garantidos de acesso à educação. Mas tudo o que vê é deprimente e lamentável, sem perspectiva de melhorias a curto prazo.
Na área da educação os elevados índices não representam a realidade. Os percentuais estão lá em cima, mas o nível de conhecimento dos estudantes continua lá em baixo, infelizmente. Os institutos de pesquisa apontam 82% de aprovação do governo federal, o que não é normal em um país onde não há leitos nos hospitais, estradas intrafegáveis, sistema penitenciário falido, índice de desemprego elevado e o generalizado descrédito da classe política como jamais houve na história deste país, como diria o próprio presidente Lula.
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), um dos projetos que vinha agradando professores e alunos implementado pelo atual governo, nem chegou a amadurecer já caiu no descrédito da população. Inicialmente foi o vazamento provocado por funcionários da empresa responsável pela impressão das provas. O adiamento do exame causou desistência de milhões de estudantes que fizeram planos e se prepararam o ano inteiro, mas foram surpreendidos com o cancelamento do exame.
Para completar a atrapalhada, o Ministério da Educação e Cultura (MEC) trouxe à sala de aula um dos maiores absurdos. Duas provas: a primeira com 90 questões para ser resolvida em 4,5 horas de duração; a segunda prova com 90 questões e mais uma redação para ser resolvidos em 5,5 horas.
O ENEM deste ano não parece ter sido elaborado por especialistas na área da educação, mas sim por burocratas masoquistas com o prazer de fazer os estudantes brasileiros sofrerem física e psicologicamente diante de uma prova maçante, cansativa, absurda e improdutiva. Um exame incapaz de medir o conhecimento dos estudantes, mas fácil de causar o stress e a exaustão.
Além da proposta absurda da prova do ENEM de 2009, concorreu para o sacrifício dos estudantes as precárias instalações das salas de aula das escolas brasileiras, que não reúnem as mínimas condições para se fazer um exame com sucesso devido a falta de estrutura, de conforto e para completar, monitores despreparados.
Didaticamente não consigo entender como o Ministério da Educação admite uma prova com 180 questões no total, sabendo que é humanamente impossível contar com a concentração de um ser humano por tanto tempo. O exame mais parece uma tortura do que um instrumento para medir o conhecimento de nossos estudantes.
Depois de tantos índices favoráveis e dos anúncios incansáveis de um novo país em todos os aspectos, inclusive na educação, o acesso ao ensino superior continua sendo um grande desafio e uma verdadeira humilhação.
As medidas tomadas por iniciativa do governo invertem os valores e até parece que está fazendo um grande favor ao povo brasileiro, quando na verdade todos têm direitos constitucionais garantidos de acesso à educação. Mas tudo o que vê é deprimente e lamentável, sem perspectiva de melhorias a curto prazo.
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