terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

NOVA ESCOLA SERÁ INAUGURADA QUINTA-FEIRA

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A Secretaria Municipal de Educação (SEMED), fará na próxima quinta-feira, 17/02, a inauguração da mais nova escola da rede municipal de ensino construída pela Prefeitura de Santarém na Rua Chico Mendes, no bairro da Nova República.
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A escola municipal receberá o nome do maestro santareno, Wilde Dias da Fonseca. O educandário possui 10 salas de aula, secretaria, biblioteca, diretoria com banheiro, sala de apoio pedagógico, sala de professores, cozinha, refeitório, banheiros feminino e masculino, e atenderá alunos do 1º ao 9º ano.

A solenidade inaugural será presidida pela Prefeita Maria do Carmo, às 17h30.

Início das aulas - Hoje, 14/02, os alunos da rede municipal de ensino retornaram às salas de aula. Estudantes de 53 escolas da área urbana, e 29 do planalto foram recebidos com atividades diferenciadas. A partir de amanhã, 15/02, as aulas serão normais, conforme o calendário letivo, elaborado pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED).

Fonte: Assessoria de Comunicação da PMS

SANTARÉM PERDE UM DE SUAS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS CULTURAIS
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Por Ednaldo Rodrigues
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O maestro Wilde Fonseca, 90, faleceu quinta-feira (28/10/2010), às 11h15min, em Santarém, no Hospital Sagrada Família, vítima de câncer. O Maestro foi internado dia 27, às 11h30min, quando o quadro da doença se agravou. Wilde Fonseca, carinhosamente, chamado de Professor “Dororó” completaria 91 anos de idade, no dia 13 de dezembro de 2010.
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O Maestro (Foto acima) nasceu em 13 de dezembro de 1919, em Santarém, Estado do Pará, Brasil. Filho de José Agostinho da Fonseca e Ana Dias da Fonseca. Em Santarém onde sempre viveu, fez todos os seus estudos: o primário no Grupo Escolar, atualmente, Frei Ambrósio, o ginásio através do Projeto Minerva e o segundo Grau, no Colégio Estadual Álvaro Adolfo da Silveira. Na Universidade Federal do Pará, Núcleo de Santarém, cursou licenciatura em Letras, em 1982.

Trabalhou como comerciário e ano Serviço Especial de Saúde Pública, antigo SESP, trabalhou durante vinte e três anos no Banco do Brasil. Aposentado pelo Banco do Brasil, não interrompeu suas atividades educacionais, passando a exercer o magistério como professor, nos colégios Santa Clara, Álvaro Adolfo da Silveira, Rodrigues dos Santos, Seminário São Pio X e Dom Amando.

Com a morte de Wilde Fonseca, morre também uma das maiores referências da cultura santarena. Como escritor deixou ao povo de Santarém e do Pará um grande legado através de sua produção literária e musical: é autor do livro “Santarém Momentos Históricos”, em sua 5ª Edição; “Rudimentos de Teoria Musical e Solfejo”, 3ª edição, “História do Colégio Dom Amando e da Congregação dos Irmãos de Santa Cruz no Brasil”, “Folclore em Santarém”; “Santarém Logradouros Públicos”.

Como músico amador também foi regente e co-fundador do Coral de Santarém e da Filarmônica Municipal Professor José Agostinho. O Maestro também participou de Painéis FUNART de regência coral em Vitória (Colégio Sacré Couer), Cuiabá (Universidade Federal de Mato Grosso) e São Paulo (Universidade de São Paulo – USP).

A Filarmônica Professor José Agostinho foi funda em 1963 e por mais de duas décadas foi regente e dirigente da entidade. Wilde Fonseca deixa como sucessor regente da Filarmônica, o seu filho João Paulo Fonseca, que seguiu o mesmo caminho do pai, regente e professor de Música, formado pela Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Santarém, certamente, perdeu uma de suas maiores referências culturais. Diante dessa enorme perda os membros da Academia de Letras e Artes de Santarém, os residentes em Santarém, estiveram na Igreja do Santíssimo Sacramento para prestar sua última homenagem ao colega Wilde Fonseca.

Wilde Fonseca, um dos maiores historiadores de Santarém, entre todos os seus feitos em benefício da sociedade santarena a educação e a cultura foram as áreas que recebeu maior contribuição por parte do maestro.

Até os últimos dias de sua vida participou ativamente das reuniões da Academia de Letras e Artes de Santarém (ALAS), como titular da cadeira nº 22, cujo patrono era o pai dele, maestro José Agostinho da Fonseca.

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